Limitação das Correntes de Curto-Circuito para Minimizar o Impacto da Elevada Integração de Geração Distribuída na Proteção de Alimentadores em Média Tensão

Nome: EDMILSON BERMUDES ROCHA JÚNIOR

Data de publicação: 13/09/2024
Orientador:

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OURESTE ELIAS BATISTA Orientador

Banca:

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DOMINGOS SAVIO LYRIO SIMONETTI Coorientador
FELIPE VIGOLVINO LOPES Examinador Externo
JUSSARA FARIAS FARDIN Examinador Interno
MARCEL AYRES DE ARAÚJO Examinador Externo
OURESTE ELIAS BATISTA Presidente

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Resumo: Com o aumento do número de geradores distribuídos conectados aos sistemas de distribuição, que tradicionalmente possuíam geração centralizada, as redes estão agora configuradas para permitir o fluxo bidirecional de energia. Esse cenário tem impactos significativos nas correntes de curto-circuito, não apenas alterando sua magnitude, mas também sua direção, o que afeta
diretamente a eficácia das proteções contra sobrecorrentes. A complexidade é ampliada pelo fato de que os algoritmos utilizados pelos fabricantes de dispositivos de proteção não são de domínio público, o que dificulta avanços na área de proteção. Este estudo investiga o comportamento das correntes de curto-circuito em um contexto de alta penetração de geração
distribuída, considerando diferentes tipos de faltas em locais específicos de um alimentador de distribuição de média tensão. A técnica adotada para detecção de correntes de curto-circuito envolve a definição de um valor de referência de corrente, leitura dos valores instantâneos de corrente em cada fase, comparação com o valor de referência e cálculo da derivada usando o método de Euler. Essa abordagem foi implementada em conjunto com um limitador de corrente de estado sólido no alimentador teste IEEE 13 NTF com diferentes níveis de potência injetada pelos geradores distribuídos. Os resultados das simulações indicam um tempo médio de detecção de aproximadamente 250 ms. Em relação à limitação de corrente, foram observadas variações significativas nas magnitudes das correntes de curto-circuito. As maiores variações médias foram de 85,01% para faltas monofásicas, 87,60% para faltas bifásicas e 94,09% para faltas trifásicas.

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